Onde se cruzam a Ciência e a Arte?
Pequeno Mundo é uma peça musical gráfica do Space Ensemble, desenvolvida por um grupo de criativos que cruzam diversas linguagens artísticas, em parceria com uma investigadora da área da Biologia.
Neste espetáculo, alguns objetos científicos de estudo, como fungos, invertebrados, folhas em decomposição, transformam-se em elementos de expressão artística. Este projeto visa despertar uma nova compreensão das pequenas coisas que nos sustentam enquanto seres humanos. Pequeno Mundo é uma tomada de consciência da coexistência, correlação e interdependência entre o micro e o macro, o indivíduo e o ecossistema em que todos vivemos.
Música / Violoncelo - António Oliveira
Música / Violoncelo - Carina Albuquerque
Coreografia / Bailarina - Daniela Cruz
Dramaturgia / Ator - Nuno Preto
Videografo / Fotografo - Pedro Teixeira
Eletrónica / Manipulação de Vídeo em Tempo Real - Ricardino Lomba
Consultora Científica - Isabel Fernandes
Conceção / Direção Artística / Composição Musical - Samuel Martins Coelho
Direção Executiva - Nuno Alves
Apoiado pela Direção Geral das Artes e pelo Município de Guimarães
Samuel Martins Coelho (1980) tem feito um percurso de descoberta e constante reinvenção da sua linguagem musical. Com raízes na música clássica, tem vindo a desenvolver uma linguagem muito própria, utilizando diversas fontes sonoras. O seu trabalho atravessa vários géneros e universos musicais, desde a música clássica, conceptual e experimental à improvisação.
A sua atividade artística desenvolve-se em vários projetos, tais como: Samuel Martins Coelho, EL RUPE, Estranhofone, Mods Collective, Space Ensemble, Escola do Rock, Pata Física, colaborando também nos projetos Ondamarela, NACO, Miguel Ramos, Gnomon, Hot Air Baloon e Atic. Em 2017 foi artista residente do AiR Programme, em Malta (Gozo), no âmbito do programa da Fondazzjoni Kreattivitá e Valletta 2018 (Capital Europeia da Cultura).
Nos últimos anos, tem colaborado como diretor musical, compositor e instrumentista com companhias de teatro como Teatro Experimental do Porto, Máquina Agradável, Comédias do Minho e Teatro Oficina. Desenvolve atividades com as comunidades e lidera intervenções musicais criativas, dirigidas a crianças e ao público em geral.
Carina Albuquerque é uma violoncelista com uma carreira consolidada, tendo se apresentado em diversas salas de concerto na Europa, incluindo o Barbican Hall, Wigmore Hall e Vredenburg Muzikcentrum. Ela realizou sua estreia solo com a Orquestra do Norte em 2007, tocando o Concerto para Violoncelo e Orquestra de Elgar. Ao longo de sua carreira, conquistou prêmios em competições como o North London Music Festival e o Prêmio Jovens Músicos da RDP, além de receber bolsas de estudo da Leverhulme Trust e da Vasconcellos Award.
Graduada pela Guildhall School of Music and Drama, em Londres, Carina é membro fundadora do Quarteto Da Capo, vencedor do Gerald Heller & Rosemary Rappaport Intercollegiate String Quartet Prize em 2006. Além disso, integra o Octeto de Violoncelos 'Lusocello Ensemble' e já foi membro do Trio Vianna da Motta. A sua paixão pela música de câmara a levou a participar em festivais como o Elizabeth Maconchy Festival e o Simpósio Internacional para Quartetos de Cordas em Londres. Desde 2006, é membro da Orquestra do Norte.
Daniela Cruz, nascida no Porto em 1985, é uma intérprete, criadora e formadora na área da dança. Formou-se na Escola de Dança Ginasiano e concluiu a sua licenciatura em Dança, especialização em Intérprete, na CODARTS, em Roterdão, em 2007. Desde 2020, integra o coletivo Espaço Invisível, junto com Nuno Preto, após uma carreira internacional como intérprete freelancer na Holanda, trabalhando com diversos coreógrafos como Krisztina de Châtel e Marco da Silva Ferreira.
Paralelamente à sua carreira como intérprete, Daniela iniciou a sua atividade como criadora, destacando-se criações como "Tipping Point" em colaboração com Glória Ros e "O Meu Mundo", em coprodução com a Oficina e o CCB Lisboa. Além disso, participa em projetos comunitários como "Aldear" e "Nordeste" e tem experiência como assistente de criação e ensaio em diversas produções, como "Segredo Secreto" de Ana Figueira e "Porque é Infinito" de Victor Hugo Pontes. Também atua como produtora e coordenadora artística na área da dança contemporânea, além de ministrar aulas e workshops nesse campo de estudo.
Nuno Preto nasceu em 1981 e formou-se na Escola Artística Soares dos Reis, no curso de cerâmica. Tirou o Curso de Teatro na vertente de interpretação na ESMAE. Foi membro fundador do Mau Artista, onde colaborou como ator, encenador e dramaturgo. Trabalhou como intérprete com diferentes encenadores e projetos, e fez parte do Teatro da Palmilha Dentada. Colaborou com o Teatro Oficina de 2017 a 2020 como formador e como ator nos espetáculos Teatro da Alma e Arte da Comédia, com direção de João Pedro Vaz, e dirigiu Retábulos no contexto dos Festivais Gil Vicente.
Colaborou com o Museu do Porto como criador associado nos programas Escuta e Deriva e na coordenação e criação de conteúdos da Rádio Estação nos anos 2020, 2021 e 2022. Tem, com Samuel Martins Coelho, um projeto de paisagens sonoras. Com Daniela Cruz, criou o coletivo ESPAÇO INVISÍVEL, estrutura de criação e mediação cultural com a qual realiza diferentes criações artísticas e implementa programas participativos.