Compositor, instrumentista e luthier
Alberto Lopes (aka Albrecht Loops) desenvolve um trabalho regular nas áreas da música experimental e improvisada desde o final dos anos 80, integrando diversas formações e colaborando com vários músicos como Peter Kowald, John Zorn ́s Cobra, Koji Asano, Nuno Rebelo. O seu trabalho centra-se em torno dos instrumentos de cordas e da lutherie, desenvolvendo instrumentos singulares como a Twintar, um cordofone onde a execução simultânea feita por dois instrumentistas produz resultados em constante imprevisibilidade e transformação. Possui uma vasta obra para música de cena, tendo trabalhado com diversas companhias, encenadores e coreógrafos como Visões Úteis, Dato de Weerd, Paulo Lisboa, António Feio, Nuno Cardoso, Paulo Castro, José Wallenstein ou Rui Nunes.
De 1999 a 2003 foi o fundador e diretor artístico do Co-Lab, Festival de Música Improvisada que foi determinante no crescimento da cena de música experimental portuense e na confluência de diferentes perspetivas sobre a exploração sonora. Desempenhou as funções de coordenador de som no Teatro Aveirense, coordenador técnico no Teatro Municipal da Guarda e diretor técnico n’A Moagem Cidade do Engenho e das Artes do Fundão. Desde 2013 é membro nuclear da Sonoscopia, associação para a qual desenvolve trabalho como criador e intérprete em obras como Phonambient, Phonopticon ou Phobos, tendo-se apresentado ao vivo em vários países europeus e na Colômbia.
Alberto Lopes (aka Albrecht Loops) has been working regularly in the fields of experimental and improvised music since the late 1980s, taking part in various ensembles and collaborating with musicians such as Peter Kowald, John Zorn ́s Cobra, Koji Asano and Nuno Rebelo. His work centres around string instruments and lutherie, developing unique instruments such as the Twintar, a chordophone where simultaneous playing by two instrumentalists produces results that are constantly unpredictable and transformative. He has a vast body of work for stage music, having worked with various companies, directors and choreographers such as Visões Úteis, Dato de Weerd, Paulo Lisboa, António Feio, Nuno Cardoso, Paulo Castro, José Wallenstein and Rui Nunes.
From 1999 to 2003 he was the founder and artistic director of Co-Lab, an improvised music festival that was instrumental in the growth of Porto's experimental music scene and in bringing together different perspectives on sound exploration. He has worked as sound coordinator at Teatro Aveirense, technical coordinator at Teatro Municipal da Guarda and technical director at A Moagem Cidade do Engenho e das Artes in Fundão. Since 2013 he has been a core member of Sonoscopia, an association for which he works as a creator and performer in works such as Phonambient, Phonopticon and Phobos, having performed live in several European countries and Colombia.