A ideia do projeto baseia-se numa performance ao vivo focada na improvisação, usando ondas de rádio pré-gravadas em cassetes, com deteção de ondas de rádio em tempo real através do uso de antenas e recetores de rádio, em fusão com guitarra elétrica amplificada, cordas estendidas, eletrónica e efeitos. A ideia é criar paisagens sónicas imersivas de ruídos obscuros e melodias alegres, que flutuem num oceano de interferências geradas por cordas de guitarra estendidas ligadas às antenas. Um diálogo sonoro entre ondas electromagnéticas, áudio e rádio.

Marta Zapparoli é uma artista sonora italiana, radio artist, improvisadora, performer e investigadora independente baseada em Berlim. Nos últimos anos, o seu trabalho envolve principalmente a interseção dos aspetos visíveis e invisíveis da física - procurando ativar todos os níveis poéticos e conceptuais. Capta gravações únicas de radiação eletromagnética proveniente do espaço exterior e da atmosfera (fenómenos de rádio naturais VLF) do ambiente energético na Natureza - electrosmog - e comunicação de ondas de rádio do mundo tecnológico. A relação-confronto-diálogo entre a natureza e o nosso mundo tecnológico numa era antropogénica, e a nossa vida em múltiplas ligações com o universo, é um tema central no seu trabalho. Os seus principais instrumentos são uma variedade de antenas, recetores de rádio, detetores, gravadores de cassetes e uma reel-to-reel-band machine. Trabalha ativamente em performances ao vivo, site-specific, e composições site 2003. É membro da (24 pieces) Splitter Orchester em Berlim, Pareidolia duo, THE ELKS quarteto, entre outros projetos. Apresentou-se em vários festivais de renome como: A'LARME!, CTM, Darmstadt, Maerzmusik, Atonal, Fusion, Borealis, High Zero, Meteo Mulhouse, ArtAct, MusraraMix, LEM, entre outros. Lançou discos a solo em: Glistening Examples record, TMRW tape label, Zeromoon.record, Idiosyncratic record, Dissipation record.

Alberto Lopes (aka Albrecht Loops) desenvolve um trabalho regular nas áreas da música experimental e improvisada desde o final dos anos 80, integrando diversas formações e colaborando com vários músicos como Peter Kowald, John Zorn ́s Cobra, Koji Asano, Nuno Rebelo. O seu trabalho centra-se em torno dos instrumentos de cordas e da lutherie, desenvolvendo instrumentos singulares como a Twintar, um cordofone onde a execução simultânea feita por dois instrumentistas produz resultados em constante imprevisibilidade e transformação. Possui uma vasta obra para música de cena, tendo trabalhado com diversas companhias, encenadores e coreógrafos como Visões Úteis, Dato de Weerd, Paulo Lisboa, António Feio, Nuno Cardoso, Paulo Castro, José Wallenstein ou Rui Nunes. De 1999 a 2003 foi o fundador e diretor artístico do Co-Lab, Festival de Música Improvisada que foi determinante no crescimento da cena de música experimental portuense e na confluência de diferentes perspetivas sobre a exploração sonora. Desempenhou as funções de coordenador de som no Teatro Aveirense, coordenador técnico no Teatro Municipal da Guarda e diretor técnico n’A Moagem Cidade do Engenho e das Artes do Fundão. Desde 2013 é membro nuclear da Sonoscopia, associação para a qual desenvolve trabalho como criador e intérprete em obras como Phonambient, Phonopticon ou Phobos, tendo-se apresentado ao vivo em vários países europeus e na Colômbia.

The idea of the project is based on a live performance focused on improvisation, using  prerecorded radio waves on tapes, with real time radio waves detection through the use of antennas and radio receivers, in fusion with amplified electric guitar , extended strings , electronics, effects. The idea is to create an immersive sonic landscapes of obscure noise, and joyful melodies, fluting in an ocean of interference generated from extended guitar strings connected to the antennas. A sonic dialogue in between electromagnetic , audio waves and radio.

Marta Zapparoli is an Italian sound artist, radio artist, improviser, performer, and independent researcher based in Berlin. In the recent years her work mainly involves the intersection of the visible and the invisible aspects of physics- seeking to activate all the poetic and conceptual levels. She capture unique recordings of electromagnetic radiation coming from the outer space and the atmosphere (Natural radio phenomena VLF ) from the energetic environment in Nature - electrosmog, and radio wave communication form the technological world. The relation-confrontation-dialogue between nature and our technological world in an anthropogenic age, and our life in multiple connections with the universe, is a central theme in her work. Her main instruments are a vary of antennas, radio receivers, detectors, tape recorders, reel-to-reel-band machine. She is active in live performances, site-specific, and compositions site 2003. She is a member of (24 pieces) Splitter Orchester in Berlin, Pareidolia duo, THE ELKS quartet, among other projects. She performed in many reguarded festivals like : A’LARME!, CTM, Darmstadt, Maerzmusik, Atonal, Fusion, Borealis, High Zero, Meteo Mulhouse, ArtAct, MusraraMix, LEM, among others. She released solo on: Glistening Examples record, TMRW tape label, Zeromoon.record, Idiosyncratic record, Dissipation record.

Alberto Lopes (aka Albrecht Loops) has been working regularly in the fields of experimental and improvised music since the late 1980s, taking part in various ensembles and collaborating with musicians such as Peter Kowald, John Zorn ́s Cobra, Koji Asano and Nuno Rebelo. His work centers around string instruments and lutherie, developing unique instruments such as the Twintar, a chordophone where simultaneous playing by two instrumentalists produces results that are constantly unpredictable and transformative. He has a vast body of work for stage music, having worked with various companies, directors and choreographers such as Visões Úteis, Dato de Weerd, Paulo Lisboa, António Feio, Nuno Cardoso, Paulo Castro, José Wallenstein and Rui Nunes. From 1999 to 2003 he was the founder and artistic director of Co-Lab, an Improvised Music Festival, which was fundamental in the growth of Porto's experimental music scene and in bringing together different perspectives on sound exploration. He has worked as sound coordinator at Teatro Aveirense, technical coordinator at Teatro Municipal da Guarda and technical director at A Moagem Cidade do Engenho e das Artes in Fundão. Since 2013 he has been a core member of Sonoscopia, an association for which he works as a creator and performer in works such as Phonambient, Phonopticon or Phobos, and has performed live in several European countries and Colombia.

Marta Zapparoli

Marta Zapparoli é uma artista sonora italiana, radio artist, improvisadora, performer e investigadora independente baseada em Berlim. Nos últimos anos, o seu trabalho envolve principalmente a interseção dos aspetos visíveis e invisíveis da física - procurando ativar todos os níveis poéticos e conceptuais. Capta gravações únicas de radiação eletromagnética proveniente do espaço exterior e da atmosfera (fenómenos de rádio naturais VLF) do ambiente energético na Natureza - electrosmog - e comunicação de ondas de rádio do mundo tecnológico. A relação-confronto-diálogo entre a natureza e o nosso mundo tecnológico numa era antropogénica, e a nossa vida em múltiplas ligações com o universo, é um tema central no seu trabalho.

Os seus principais instrumentos são uma variedade de antenas, recetores de rádio, detetores, gravadores de cassetes e uma reel-to-reel-band machine. Trabalha ativamente em performances ao vivo, site-specific, e composições site 2003. É membro da (24 pieces) Splitter Orchester em Berlim, Pareidolia duo, THE ELKS quarteto, entre outros projetos. Apresentou-se em vários festivais de renome como: A'LARME!, CTM, Darmstadt, Maerzmusik, Atonal, Fusion, Borealis, High Zero, Meteo Mulhouse, ArtAct, MusraraMix, LEM, entre outros. Lançou discos a solo em: Glistening Examples record, TMRW tape label, Zeromoon.record, Idiosyncratic record, Dissipation record.

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Albrecht Loops

Alberto Lopes (aka Albrecht Loops) desenvolve um trabalho regular nas áreas da música experimental e improvisada desde o final dos anos 80, integrando diversas formações e colaborando com vários músicos como Peter Kowald, John Zorn ́s Cobra, Koji Asano, Nuno Rebelo. O seu trabalho centra-se em torno dos instrumentos de cordas e da lutherie, desenvolvendo instrumentos singulares como a Twintar, um cordofone onde a execução simultânea feita por dois instrumentistas produz resultados em constante imprevisibilidade e transformação. Possui uma vasta obra para música de cena, tendo trabalhado com diversas companhias, encenadores e coreógrafos como Visões Úteis, Dato de Weerd, Paulo Lisboa, António Feio, Nuno Cardoso, Paulo Castro, José Wallenstein ou Rui Nunes.

De 1999 a 2003 foi o fundador e diretor artístico do Co-Lab, Festival de Música Improvisada que foi determinante no crescimento da cena de música experimental portuense e na confluência de diferentes perspetivas sobre a exploração sonora. Desempenhou as funções de coordenador de som no Teatro Aveirense, coordenador técnico no Teatro Municipal da Guarda e diretor técnico n’A Moagem Cidade do Engenho e das Artes do Fundão. Desde 2013 é membro nuclear da Sonoscopia, associação para a qual desenvolve trabalho como criador e intérprete em obras como Phonambient, Phonopticon ou Phobos, tendo-se apresentado ao vivo em vários países europeus e na Colômbia.

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