Jorge Queijo - Bateria
João Guimarães - Saxofone
Rui Macedo - Guitarra
João Figueiredo - Saxofone
João Martins - Saxofone
João Tiago Fernandes - Bateria
Gil Carvalho - Voz e electronics
Stereoboy - Electronics
DJ Pia
Jonatham Salgado - Percussão
Filipe Silva - Guitarra
José Miguel Pinto - Guitarra
Sérgio Carvalho - Guitarra
Albrecht Loops - Guitarra
mc De Nunes
rFarinha - Electronics
Henrique Fernandes - Contrabaixo
Gustavo Costa - Bateria
A partir de encontros musicais variados, Jorge Queijo (1974) desenvolveu um gosto particular por composições contemporâneas, colhendo influências de rock, thrash metal, jazz, free jazz, improvisação, minimalismo, gamelão e formas de música deep drone. Multi-instrumentista, improvisador, compositor e produtor, estudou percussão clássica e é licenciado em Jazz pela ESMAE. Tem ainda um mestrado em Liderança Musical pela Guildhall School of Music and Drama. As suas criações incluem encomendas de música para dança, teatro e exposições, além de criar as suas próprias instalações sonoras.
Jorge Queijo é um músico muito requisitado, que já colaborou com vários artistas europeus e americanos, como Chris Corsano, Nate Wooley, John Zorn, Rodrigo Amado, Yoshio Machida, Call Lyal, Burkhard Beins, Fritz Hauser, Hugo Antunes, B. Fleischmann, Liz Allbee, Duncan Speakman, Sara Anderson, Sérgio Carolino, Jorge Coelho, Gustavo Costa, Alberto Lopes, Henrique Fernandes, João Filipe Pais, entre outros.
Iniciou os seus estudos musicais em 1990, no Conservatório de Música de Aveiro. A partir de 1998, dedicou-se à experimentação e improvisação, tendo iniciado uma atividade regular como compositor, intérprete, improvisador e construtor de instrumentos. No seu percurso como músico, a solo e em grupos diversos, participou em inúmeros concertos, performances e edições em Portugal e no estrangeiro. Colaborou com algumas das mais relevantes figuras do panorama nacional e internacional na área da improvisação e experimentação. Concluiu, em 2009 o Curso de Formação de Animadores Musicais, do Serviço Educativo da Casa da Música e tem desenvolvido oficinas e projetos de arte comunitária, com destaque para a atividade do Space Ensemble, com ampla circulação nacional.
Colabora com o Visões Úteis desde 1999, tendo assumido um progressivo envolvimento nos processos criativos, nomeadamente na área da Performance na Paisagem e audiowalks, partilhando a direção deste tipo de projetos a partir de 2014. Integrou a Direção Artística do coletivo entre 2017 e 2021, período durante o qual assumiu também a função de Diretor Técnico. A partir de 2022, integra a equipa de artistas residentes do Visões Úteis, desenvolvendo atividade como músico, sonoplasta, dramaturgo e performer e na coordenação técnica de projetos.
É docente de TIC e Desenho Técnico na Academia Contemporânea do Espetáculo e de Desenho Assistido por Computador na ESMAE/IPP. Frequentou a licenciatura em Arquitetura da Universidade do Porto e é licenciado em Estudos Artísticos (Minor em Artes e Património), pela Universidade Aberta. Está atualmente a concluir o Mestrado em Ensino de Artes Visuais (FPCEUP e FBAUP).
João Tiago Fernandes é percussionista, tendo completado os seus estudos no Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian em Performance Musical, Teoria, Composição e Percussão no ano de 2010. Mais tarde trabalhou na orquestra sinfónica UWE Orchestra (CPA), em Bristol, Reino Unido. Em paralelo ao seu trabalho como músico, tem desenvolvido uma carreira enquanto artista e formador na área do desenho, ilustração e animação.
José Miguel Pinto nasceu em 1973 na Figueira da Foz e é músico autodidata. Utiliza instrumentos tão diversos como a guitarra elétrica, rádios, cassetes, zeremin (adaptação livre, multifónica e por vezes midi do theremin), instrumentos preparados, computadores, berimbau, memórias RAM de equipamentos diversos.
Dirigiu um workshop sobre música improvisada para bandas sonoras em 1997 e frequentou vários workshops com diferentes artistas. Participou em concertos de diferentes estilos musicais, como rock, pop, improvisação, eletrónica e experimental. Também colaborou com várias bandas e artistas, como RIP - Rotterdamse Improvisatie Poel, Filipe Menezes, Grupo Grua, e outros. Além disso, compôs músicas para teatro e outros eventos artísticos, e fez arranjos musicais para grupos como TASCO e Trashcleaner.
É membro fundador do projeto de música improvisada Oh!Malone e participou em várias gravações e eventos, incluindo a Mostra Nacional de Jovens Criadores em 1999. Mais recentemente tem colaborado com o Space Ensemble em diversos filmes-concerto.
Alberto Lopes (aka Albrecht Loops) desenvolve um trabalho regular nas áreas da música experimental e improvisada desde o final dos anos 80, integrando diversas formações e colaborando com vários músicos como Peter Kowald, John Zorn ́s Cobra, Koji Asano, Nuno Rebelo. O seu trabalho centra-se em torno dos instrumentos de cordas e da lutherie, desenvolvendo instrumentos singulares como a Twintar, um cordofone onde a execução simultânea feita por dois instrumentistas produz resultados em constante imprevisibilidade e transformação. Possui uma vasta obra para música de cena, tendo trabalhado com diversas companhias, encenadores e coreógrafos como Visões Úteis, Dato de Weerd, Paulo Lisboa, António Feio, Nuno Cardoso, Paulo Castro, José Wallenstein ou Rui Nunes.
De 1999 a 2003 foi o fundador e diretor artístico do Co-Lab, Festival de Música Improvisada que foi determinante no crescimento da cena de música experimental portuense e na confluência de diferentes perspetivas sobre a exploração sonora. Desempenhou as funções de coordenador de som no Teatro Aveirense, coordenador técnico no Teatro Municipal da Guarda e diretor técnico n’A Moagem Cidade do Engenho e das Artes do Fundão. Desde 2013 é membro nuclear da Sonoscopia, associação para a qual desenvolve trabalho como criador e intérprete em obras como Phonambient, Phonopticon ou Phobos, tendo-se apresentado ao vivo em vários países europeus e na Colômbia.
Formado em contrabaixo pela Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo, Henrique Fernandes desenvolve uma atividade paralela à sua formação clássica nas áreas da improvisação e da música experimental. Foi um dos mais dinâmicos impulsionadores do desenvolvimento da cena portuense a partir da transição do milénio, colaborando e tocando com inúmeros improvisadores e formações como Mécanosphère, Stealing Orchestra, Três Tristes Tigres, Estilhaços, John Zorn’s Cobra, Damo Suzuki ou Fritz Hauser.
Nos últimos anos, concentra o seu trabalho na construção de novos instrumentos e na criação de obras sonoras que desenvolve coletivamente com a Sonoscopia, associação da qual é membro fundador e com a qual se apresentou em vários países europeus, América do Sul e Emirados Árabes Unidos. Como criador, foca-se no detalhe sónico dos objetos e dos materiais, desenvolvendo obras onde o som é reforçado por uma forte componente visual. Nesta área, destacam-se as peças para todas as infâncias “INsono” e “Futurina”, a exploração luminosa e eletromagnética “Draper Point” ou a imersão subaquática “Sublumia”.
Nascido no Porto em 1976, Gustavo Costa concluiu os seus estudos de percussão na Escola Profissional de Música de Espinho em 1998. Licenciou-se em Produção e Tecnologias da Música pela ESMAE em 2002. Prosseguiu depois estudos avançados em bateria no Drumtech Music Institute em Londres e em Sonologia no Conservatório Real de Haia, sob a orientação de conceituados mentores como Konrad Boehmer e Clarence Barlow. Em 2010, obteve o grau de Mestre em Composição e Teoria Musical pela ESMAE.
Como músico e compositor versátil, tem deixado a sua marca em vários géneros musicais, desde o rock underground à música electroacústica. As suas colaborações abrangem um vasto espetro, incluindo artistas notáveis como Damo Suzuki, Steve Mackay e John Zorn. Com uma carreira que o levou a percorrer 19 países europeus, os EUA, o Líbano e o Japão, as suas obras foram publicadas por editoras discográficas de renome. Obteve o 1º prémio no concurso de composição electroacústica Música Viva 2000, promovido pela Miso Music. Atualmente, frequenta o programa de doutoramento em Media Digitais na FEUP do Porto.