Luís Vicente Trio
Concerto
Nov 12, 2023
16:30
Entrada gratuita, com possibilidade de donativo livre.
Free entry, with the possibility of a free donation.
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"The symbol of a triangle may be the perfect representation of the Luís Vicente Trio, owing to the fact that Chanting In The Name Of is a flawlessly balanced recording." (Mark Corroto, in All About Jazz, 2021)
Luís Vicente é um trompetista português muito ativo e radicado em Lisboa, que toca em vários grupos com diferentes conceitos - desde música totalmente livre a música composta - tendo sempre presente o sentido de liberdade, que nunca consegue deixar de lado. Já tocou em dezenas de salas de espetáculos e festivais por toda a Europa e América do Norte. Tocou e gravou com Carlos Zingaro, Wilbert De Joode, Akira Sakata, Johannes Bauer, William Parker, Hamid Drake, Michael Moore, Roger Turner, entre muitos outros. Vicente parece nunca parar: depois do sucesso das suas parcerias com John Dikeman, William Parker e Hamid Drake em "Goes Without Saying, But It’s Got to Be Said", vira-se para a prata nacional (aqui representada por Gonçalo Almeida e Pedro Melo Alves, ambos protagonistas de projetos autorais) e assina um álbum que inspira Drake, o já referido mestre baterista, a escrever (nas notas de rodapé) que o trabalho de Vicente é uma lição sobre "continuar a olhar, a procurar novas possibilidades, a alargar a visão" e parte do "código subjacente de todo o universo", como disse o místico sufi Hazrat Iayat Khan. Mais uma vez aplicando o seu nunca apologético "sentido de liberdade", Vicente está de volta com um álbum poderoso que é um prazer de ouvir.
Luís Vicente is a Portuguese trumpet player based in Lisbon. He’s a very active musician, playing in several groups with different concepts – from totally free to composed music – having always present the sense of freedom, which he can never leave aside. He already played in dozens of venues, festivals across Europe and in North America. He performed and recorded with Carlos Zingaro, Wilbert De Joode, Akira Sakata, Johannes Bauer, William Parker, Hamid Drake, Michael Moore, Roger Turner, and many others. Vicente never seems to stop: after the success of his partnership with John Dikeman, William Parker and Hamid Drake in “Goes Without Saying, But It’s Got to Be Said”, he turns to national silver (represented here by Gonçalo Almeida and Pedro Melo Alves, both protagonists of their own projects) and signs an album that inspires Drake, the above mentioned master drummer, to write (in the liner notes) that Vicente’s work is a lesson about «keep looking, searching for new possibilities, broadening ones views» and part of «the underlying code of the whole universe», as Sufi mystic Hazrat Iayat Khan put it. Once again applying his never apologetic «sense of freedom», Vicente is back with a powerful album that is a joy to listen to.
Trompete / Trumpet - Luís Vicente
Contrabaixo / Double bass - Gonçalo Almeida
Bateria, percussão / Drums, percussion - Pedro Melo Alves
Luís Vicente é um trompetista português com base em Lisboa. Ele é um músico muito ativo, participando em vários grupos com abordagens distintas, desde música totalmente improvisada até música composta, sempre mantendo uma sensação de liberdade como elemento central.
Com uma presença marcante, Luís já se apresentou em inúmeros locais e festivais por toda a Europa e América do Norte. Ele teve a oportunidade de colaborar e gravar com uma ampla gama de músicos renomados, incluindo Carlos Zingaro, Wilbert De Joode, Akira Sakata, Johannes Bauer, William Parker, Hamid Drake, Michael Moore, Roger Turner, Mars Williams, Jorrit Dijkstra, Jasper Stadhouders, Mary Oliver, Paal Nilsen Love, Joost Buis, Tobias Delius, Wolter Wierbos, Frank Gratkowski, Mark Sanders, Olie Brice, Marco Franco, Mette Rasmussen, John Dikeman, Alexander Hawkins, Ziv Taubenfeld, Roberto Negro, John Butcher, João Lobo, Hugo Antunes, Valentin Ceccaldi, Seppe Gebruers, Onno Govaert, Théo Ceccaldi, entre outros.
Luís Vicente apresenta as suas próprias composições em formações de trio e quarteto, além de ser membro de diversos projetos, incluindo Vicente-Gebruers-Govaert, Vicente-Trila, Câmara 4, Vicente-Brice-Sanders, Corda Bamba, Twenty One 4tet, Frame Trio, Clocks and Clouds, Deux Maisons, In Layers, Vicente-Marjamaki, Ziv Taubenfeld’s Full Sun, Echos of South Africa, Fail Better!, e Jasper Stadhouders’ International Improv Ensemble.
Gonçalo Almeida (Lisboa, 1978) é um músico e compositor português baseado em Roterdão, Holanda. Com uma forte abordagem interdisciplinar e colaborativa ao seu trabalho, Gonçalo toca numa variedade de projetos que vão desde o jazz moderno, freejazz, jazzcore e música de improvisação livre, tendo partilhado o palco com improvisadores como Ab Baars, Balasz Pandi, Chris Speed, Carlos Zíngaro, Ig Henneman, Fred Lonberg-Holm, Jasper Stadhouders, Jorrit Dijkstra, Luis Vicente, Luis Lopes, Martin van Duynhoven, Nina Hitz, Peter Jacquemyn, Rodrigo Amado, Rutger Zuydervelt, Susana Santos Silva, Tobias Klein, Wilbert de Joode, entre outros.
É o fundador/compositor principal/baixista do Hydra Ensemble, Lama Trio, Albatre, The Attic e membro dos Spinifex, Tetterapadequ, The Selva, Roji, Almeida/Duynhoven/Klein trio.
Gonçalo Almeida colabora também frequentemente com artistas audiovisuais, bailarinos modernos, poetas e teatrólogos, tais como Arnold Dreyblatt, Julyen Hamilton, Rita Vilhena, Ricardo Jacinto, Pierre Bastien, entre outros. Desde 2001 tem feito digressões internacionais no âmbito de vários destes projetos, na Europa, EUA, Índia e Japão.
Para além de uma prolífica publicação de discos em editoras internacionais dos seus vários projetos, Gonçalo Almeida criou também a sua própria editora digital, Cylinder Recordings, com o objetivo de documentar e partilhar material dos seus encontros frequentes e experimentais com outros improvisadores, fazendo cruzamentos entre músicos de diferentes projetos e pesquisando novos caminhos colaborativos.
Nascido no Porto em 1991, Pedro Melo Alves formou-se em Bateria Jazz (ESMAE, Porto, 2011), Piano Jazz e Clássico (ESTAL, Lisboa, 2014) e Composição Musical (ESML, Lisboa, 2015). Recebeu encomendas de instituições prestigiadas como o Guimarães Jazz, a Culturgest, a RTP e a Fundação Serralves. Tornou-se um dos músicos mais prolíficos e requisitados da sua geração, colaborando com artistas como Mark Dresser, Ra Kalam Bob Moses, Joe Morris, Sun Ra Arkestra, Eve Risser, Luke Stewart, Theo Ceccaldi, John O’Gallagher, Hery Paz e Jacqueline Kerrod.
A sua notoriedade foi solidificada por várias distinções, incluindo o Prémio de Composição Bernardo Sassetti, El Intruso Banda Revelação 2021, Músico Nacional do Ano 2017 pela jazz.pt, Premio Internazionale Giorgio Gaslini e Prémios Play 2021. Cada vez mais ativo internacionalmente, apresentou os seus projetos em eventos destacados como o Jazzahead na Alemanha, 12 Points Festival na Irlanda e Europe Jazz Conference (Portugal), entre outros. O seu trabalho é caracterizado pela atitude exploratória, fundindo circuitos estéticos que abrangem desde o jazz e a música erudita até à música eletrónica, experimental e rock.
Atualmente, lidera e compõe para projetos como a sua Omniae Large Ensemble, The Rite of Trio, In Igma, os duetos de percussão com João Pais Filipe ou Pedro Carneiro, além de participar em diversos projetos como o Luís Vicente Trio, Alma Tree com Ra Kalam Bob Moses e Vasco Trilla, Catacombe, Surma, Memória de Peixe, Tim Tim por Tim Tum, Rodrigo Brandão e Dead Club. Além disso, Pedro dedica-se à composição para Teatro, Dança, Cinema e recebe encomendas de música erudita, ao mesmo tempo que programa ciclos de música no Ermo do Caos (Porto) e Água Ardente (Lisboa).