Na edição de 2022, o Space Festival acolhe a apresentação do álbum Music For Short Films, do Space Ensemble, uma compilação de mais de 15 anos de trabalho a criar e a improvisar músicas para filmes. O lançamento deste novo álbum dá origem a um novo filme-concerto musicado ao vivo, composto por filmes e músicas de vários programas do Space Ensemble como ”Piratas e Sereias, Ostras e Baleias”, “Pequeno Mundo”, “AlgoRitmico” e “Uma Floresta Animada”, que exploram temas como a Biodiversidade, a Matemática e a Sustentabilidade. Os filmes são de realizadores conceituados como Norman McLaren (Canadá), Heikki Prepula (Filândia), Kirsten Lepore (EUA), entre outros. Na gravação do álbum participaram 14 músicos, que neste espetáculo podem assumir diferentes formações. As apresentações podem variar de local para local, criando combinações únicas de músicos e filmes a cada apresentação.
Sobre o Space Ensemble:
Space Ensemble é uma formação musical mutante, com origem nas primeiras edições do Space Festival. O seu trabalho de criação desenvolve-se em torno da música improvisada e dos cruzamentos disciplinares, com especial foco no formato de filme-concerto.
In the 2022 edition, Space Festival hosts the presentation of the album Music For Short Films, by Space Ensemble, a compilation of over 15 years of work creating and improvising music for films. The presentation of this new album results in a new live music film-concert, composed of films and music from various Space Ensemble programmes such as "Pirates and Mermaids, Oysters and Whales", "Small World", "AlgoRitmico" and "A Lively Forest", which explore themes such as Biodiversity, Mathematics and Sustainability. The films are signed by renowned directors such as Norman McLaren (Canada), Heikki Prepula (Finland), Kirsten Lepore (USA), among others. 14 musicians participated in the recording of the album, which in this show can assume different music ensembles. The performances may vary from venue to venue, creating unique combinations of musicians and films in each performance.
About Space Ensemble:
Space Ensemble is a mutant musical formation composed of several musicians. The origins of this group travel back to Space Festival’s first editions. Since then, Space Ensemble has been developing its artistic creation and educational service work around the possibilities of improvised music, with special focus on the film-concert format.
Iniciou os seus estudos musicais em 1990, no Conservatório de Música de Aveiro. A partir de 1998, dedicou-se à experimentação e improvisação, tendo iniciado uma atividade regular como compositor, intérprete, improvisador e construtor de instrumentos. No seu percurso como músico, a solo e em grupos diversos, participou em inúmeros concertos, performances e edições em Portugal e no estrangeiro. Colaborou com algumas das mais relevantes figuras do panorama nacional e internacional na área da improvisação e experimentação. Concluiu, em 2009 o Curso de Formação de Animadores Musicais, do Serviço Educativo da Casa da Música e tem desenvolvido oficinas e projetos de arte comunitária, com destaque para a atividade do Space Ensemble, com ampla circulação nacional.
Colabora com o Visões Úteis desde 1999, tendo assumido um progressivo envolvimento nos processos criativos, nomeadamente na área da Performance na Paisagem e audiowalks, partilhando a direção deste tipo de projetos a partir de 2014. Integrou a Direção Artística do coletivo entre 2017 e 2021, período durante o qual assumiu também a função de Diretor Técnico. A partir de 2022, integra a equipa de artistas residentes do Visões Úteis, desenvolvendo atividade como músico, sonoplasta, dramaturgo e performer e na coordenação técnica de projetos.
É docente de TIC e Desenho Técnico na Academia Contemporânea do Espetáculo e de Desenho Assistido por Computador na ESMAE/IPP. Frequentou a licenciatura em Arquitetura da Universidade do Porto e é licenciado em Estudos Artísticos (Minor em Artes e Património), pela Universidade Aberta. Está atualmente a concluir o Mestrado em Ensino de Artes Visuais (FPCEUP e FBAUP).
Nuno Alves é programador cultural desde 1993, fundador do Festival de Paredes de Coura e do Space Festival, além de curador de concertos em locais como Casa da Música e Aula Magna. Músico e diretor artístico do Space Ensemble, possui um extenso trabalho na criação de filmes-concerto com cinematografia de diretores renomados como Norman McLaren, Heikki Preppula, Lotte Reiniger, Dziga Vertov, entre outros, apresentando-se regularmente nas melhores salas de Portugal.
É o fundador e diretor da Escola do Rock Paredes de Coura, criada em 2014 e premiada como Município do Ano pela Universidade do Minho. Essa escola participa ativamente em alguns dos principais eventos de Portugal, como Vodafone Paredes de Coura, Serralves em Festa, Verão na Casa (Casa da Música), Gnration Open Day, entre outros. Atua como diretor artístico e executivo em diversos projetos comunitários, como "Uma Visita Real" em Paredes de Coura (2015), "Trilogia dos Vales" em Monção (2017 e 2022), "Retratos da Nossa Gente" em Paredes de Coura (2010) e em Guimarães – Capital Europeia da Cultura (2012), e "Floresta Animada" com escolas do 2º ciclo em cinco municípios do Alto Minho (2010).
Além disso, é o fundador e Diretor de Programação do Canal180, um canal de televisão por cabo dedicado à Cultura, Artes e Criatividade disponível na NOS, Vodafone e MEO desde setembro de 2010. Formado em Engenharia Eletrotécnica pela Universidade de Coimbra, acumula vinte anos de experiência na coordenação de equipes de desenvolvimento e no planejamento de projetos de software nas áreas de telecomunicações e transformação digital.
Formado em contrabaixo pela Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo, Henrique Fernandes desenvolve uma atividade paralela à sua formação clássica nas áreas da improvisação e da música experimental. Foi um dos mais dinâmicos impulsionadores do desenvolvimento da cena portuense a partir da transição do milénio, colaborando e tocando com inúmeros improvisadores e formações como Mécanosphère, Stealing Orchestra, Três Tristes Tigres, Estilhaços, John Zorn’s Cobra, Damo Suzuki ou Fritz Hauser.
Nos últimos anos, concentra o seu trabalho na construção de novos instrumentos e na criação de obras sonoras que desenvolve coletivamente com a Sonoscopia, associação da qual é membro fundador e com a qual se apresentou em vários países europeus, América do Sul e Emirados Árabes Unidos. Como criador, foca-se no detalhe sónico dos objetos e dos materiais, desenvolvendo obras onde o som é reforçado por uma forte componente visual. Nesta área, destacam-se as peças para todas as infâncias “INsono” e “Futurina”, a exploração luminosa e eletromagnética “Draper Point” ou a imersão subaquática “Sublumia”.
Sérgio Bastos nasceu no Canadá, em 1980. Começou a estudar piano aos 10 anos de idade, tendo estudado no Conservatório Regional de Tomar, Conservatório Nacional de Lisboa, Hot Club de Portugal e Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo (ESMAE), onde se licenciou em Piano-Jazz. Atualmente frequenta o Mestrado em Ensino de Música - Jazz na ESMAE.
No seu percurso profissional tem vindo a colaborar com projetos de diversas áreas musicais, tais como Space Ensemble, Serviço Educativo da Casa da Música, Serralves - Improvisações / Colaborações com Fred Frith e Mark Dresser e com Sven-Ake Johansson, Porta Jazz, Teatro A Barraca, Stopestra, Cavalheiro, Tulsa, S. Pedro, Glockenwise, Miguel Ramos e Evols.
É professor de piano e pianista acompanhador na Academia de Música de Castelo de Paiva e na Escola do Rock de Paredes de Coura.
João Tiago Fernandes é percussionista, tendo completado os seus estudos no Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian em Performance Musical, Teoria, Composição e Percussão no ano de 2010. Mais tarde trabalhou na orquestra sinfónica UWE Orchestra (CPA), em Bristol, Reino Unido. Em paralelo ao seu trabalho como músico, tem desenvolvido uma carreira enquanto artista e formador na área do desenho, ilustração e animação.
Samuel Martins Coelho (1980) tem feito um percurso de descoberta e constante reinvenção da sua linguagem musical. Com raízes na música clássica, tem vindo a desenvolver uma linguagem muito própria, utilizando diversas fontes sonoras. O seu trabalho atravessa vários géneros e universos musicais, desde a música clássica, conceptual e experimental à improvisação.
A sua atividade artística desenvolve-se em vários projetos, tais como: Samuel Martins Coelho, EL RUPE, Estranhofone, Mods Collective, Space Ensemble, Escola do Rock, Pata Física, colaborando também nos projetos Ondamarela, NACO, Miguel Ramos, Gnomon, Hot Air Baloon e Atic. Em 2017 foi artista residente do AiR Programme, em Malta (Gozo), no âmbito do programa da Fondazzjoni Kreattivitá e Valletta 2018 (Capital Europeia da Cultura).
Nos últimos anos, tem colaborado como diretor musical, compositor e instrumentista com companhias de teatro como Teatro Experimental do Porto, Máquina Agradável, Comédias do Minho e Teatro Oficina. Desenvolve atividades com as comunidades e lidera intervenções musicais criativas, dirigidas a crianças e ao público em geral.
Miguel Ramos nasceu no Porto em 1984. Desde muito novo que se sentiu seduzido pela Música e pelo Desenho, dedicando grande parte do seu tempo a praticar e experimentar as duas áreas.
Iniciou os seus estudos na Escola Artística Soares dos Reis e posteriormente frequentou o Curso de Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto, bem como o Curso de Produção e Tecnologias da Música na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo.
Na esfera musical, colaborou em diversos projetos, incluindo Insert Coin, Orquestra Orff do Porto, Supernada, Mosh, Mesa, Torto, Jorge Palma & Os Demitidos, Hitchpop, Naco, Stopestra e Ensemble de Gamelão da Casa da Música. Completou o Curso de Formação de Animadores Musicais do Serviço Educativo da Casa da Música e atua como professor de iniciação à guitarra clássica e baixo elétrico.
Além disso, desempenha o papel de formador na Escola do Rock, um projeto criado pelo Space Ensemble com o apoio da Câmara Municipal de Paredes de Coura. Nos últimos anos, concentrou-se no desenvolvimento de trabalhos nas áreas do desenho e ilustração.
José Miguel Pinto nasceu em 1973 na Figueira da Foz e é músico autodidata. Utiliza instrumentos tão diversos como a guitarra elétrica, rádios, cassetes, zeremin (adaptação livre, multifónica e por vezes midi do theremin), instrumentos preparados, computadores, berimbau, memórias RAM de equipamentos diversos.
Dirigiu um workshop sobre música improvisada para bandas sonoras em 1997 e frequentou vários workshops com diferentes artistas. Participou em concertos de diferentes estilos musicais, como rock, pop, improvisação, eletrónica e experimental. Também colaborou com várias bandas e artistas, como RIP - Rotterdamse Improvisatie Poel, Filipe Menezes, Grupo Grua, e outros. Além disso, compôs músicas para teatro e outros eventos artísticos, e fez arranjos musicais para grupos como TASCO e Trashcleaner.
É membro fundador do projeto de música improvisada Oh!Malone e participou em várias gravações e eventos, incluindo a Mostra Nacional de Jovens Criadores em 1999. Mais recentemente tem colaborado com o Space Ensemble em diversos filmes-concerto.