FLORA é a estreia de Marcelo dos Reis em trio enquanto líder. Um grupo inteiramente dedicado a composições originais do próprio, que cruzam géneros e questionam formas. Com uma grande componente da improvisação típica do jazz mais livre com raízes no Bebop, uma forte marca do rock mais Psicadélico, Krautrock e até do Progressivo, o trio assenta a sua linguagem criativa numa música universal e artisticamente ampla, música essa, que pode ser comprovada no já aclamado disco de estreia, recentemente editado pela JACC Records. Ao lado de Marcelo dos Reis estão Miguel Falcão (contrabaixo) e Luís Filipe Silva (bateria), dois músicos com um sólida formação e criatividade, ambos com trajetos distintos e relevantes, nas mais diversas linguagens musicais.
FLORA marks the debut of Marcelos dos Reis as a trio leader. A group entirely dedicated to the leader's original compositions, which cross genres and challenge forms. With a significant component of free jazz improvisation rooted in Bebop, a strong influence from Psychedelic Rock, Krautrock, and even Progressive Rock, the trio builds its creative language on a universal and artistically broad music. This can be heard in their critically acclaimed debut album, recently released by JACC Records. Joining Marcelo dos Reis are Miguel Falcão (double bass) and Luís Filipe Silva (drums), two musicians with solid training and creativity, both with distinct and relevant careers in various musical genres.
Guitarra e composição / Guitar & composition - Marcelo dos Reis
Contrabaixo / Doublebass - Miguel Falcão
Bateria / Drums - Luís Filipe Silva
Marcelo dos Reis é um dos mais renomados músicos nacionais do jazz e da música improvisada. Já atuou nos mais conceituados festivais e salas de toda a Europa e todo o seu trabalho tem sido amplamente reconhecido. Por entre as inúmeras referências na imprensa especializada, foi considerado músico do ano pela revista jazz.pt, foi por quatro vezes considerado um dos 5 principais guitarristas na prestigiada publicação El Intruso, que engloba jornalistas de todo o mundo, e mais recentemente foi nomeado um dos mais influentes músicos da última década pela importantíssima publicação Free Jazz Collective.
Baterista e percussionista, nascido e criado na Figueira da Foz, Portugal. Começou a tocar bateria aos quinze anos e mais tarde estudou com professores como o baterista Ronaldo Firmino (FadoMorse, Victor Castro Trio) e também no Atelier de Percussão (Porto) com Hugo Danin (Marta Ren, Mónica Ferraz, Gileno Santana). O rock progressivo e o metal foram as suas principais influências no início, tendo gravado dois álbuns com a banda GrimleT, o que o levou a atuar nos principais palcos de festivais e concertos por todo o país durante os dez anos seguintes. A partir daí, participou em várias masterclasses e workshops com músicos como Bruno Pedroso, Ruca Rebordão, André Silva, Francisco Lima, Pancho Tarrabia, Tiago Pereira e Marcelo Magliocchi, desenvolvendo interesse por uma vasta gama de estilos musicais, como funk, jazz, improvisação livre e arte sonora experimental. Também desenvolveu interesse e prática no didgeridoo, um instrumento de sopro ancestral. Tocou em várias bandas e projetos, passando por uma grande variedade de géneros, desde pop-rock a death metal progressivo, jazz, folk, música do mundo, entre outros.
Miguel Falcão iniciou a sua atividade musical como baixista (autodidata) em vários grupos de Coimbra no final da década de 80. A partir da década de 90 frequenta workshops de jazz e improvisação orientados por músicos como Bernardo Moreira, Didi, Carlos “Zíngaro” e William Parker e integra os projectos “Baladas Bailadas”, “Just Jazz Friends”, “Cool Train Trio” e o duo “Falcão Marinho” com o guitarrista Nuno Marinho. Concluiu em 2004 o curso de contrabaixo no Conservatório de Música de Coimbra. Entretanto participa em mais projectos na área do rock - Mortuary, Caffeine, Panda Pompoir e Lulas Belhas. Desde 2010 dedica-se também à música improvisada, integrando o PREC (Projecto Ressonante Experimental Criativo). Em 2014 forma o trio de contrabaixos “Basso3” com Alvaro Rosso e José Miguel Pereira e inicia estudos em gadulka, instrumento tradicional Búlgaro, em Sófia, com Angel Dobrev, participando no Festival Internacional de Koprivshtica. Tem participado em variados estilos de música, explorando o papel do baixo e/ou contrabaixo em diferentes contextos, especialmente na improvisação livre, destacando-se o projeto Basso3, e as colaborações com o guitarrista Marcelo dos Reis e o clarinetista João Pedro Viegas. Recentemente, também tem tocado contrabaixo manouche (Gipsy Jazz) com o seu colaborador e amigo de longa data, Nuno Marinho, e formou um grupo local chamado Djangoland.